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A espiral da vida

  • Foto del escritor: Carolina
    Carolina
  • 7 oct 2020
  • 2 Min. de lectura

Actualizado: 28 dic 2020

Um dos símbolos que pertence a todas as culturas indígenas do planeta Terra é a espiral. Na casca das árvores, nos objetos do cotidiano, nos dólmens e nos monumentos megalíticos, as diferentes culturas do mundo captaram a espiral como um símbolo de crescimento expansivo.



Tudo o que nos remete ao movimento está relacionado ao curvo, às ondulações; a vida é movimento e, portanto, a espiral é a representação da própria vida que está em constante expansão e crescimento.

A natureza nos mostra constantemente o padrão da espiral em tudo o que nos rodeia: as ondas que se formam quando uma gota de chuva cai em um lago, as ondas do mar, a forma dos rios, as conchas dos caracóis, o corais, teias de aranha, a forma como as pétalas das flores são arranjadas, o crescimento de uma planta, a forma das pinhas, o desenvolvimento fetal das espécies, a dupla hélice do DNA, o movimento das luzes do norte, das galáxias e furacões, até o movimento de certos animais ao voar, nadar ou correr, sozinhos ou em manada ... Tudo isso nos mostra a espiral como base da vida.


Talvez essa força superior esteja tentando nos dizer que tudo está conectado, porque a espiral conecta tudo que está dentro dela. A figura em espiral é um grande recipiente que se expande infinitamente, não é como o círculo que se fecha, a espiral segue seu caminho do centro para fora sempre se expandindo, mas também nos mostra, como o labirinto, que o caminho às vezes é de fora para o centro. Então, em sua concepção, a espiral é aquela dualidade de expansão e contração, enfim, a representação do Yin Yang da tradição chinesa.

Nas culturas orientais, fala-se de canais de energia que percorrem nosso corpo, e o movimento da energia por esses canais é como o movimento da água em um rio: em espiral.


Por estar ligada ao movimento e à vida, a espiral está ligada também ao princípio feminino que simboliza a fertilidade. É assim que nas figuras que representavam as deusas ancestrais, a vulva se relaciona com o símbolo da concha. Em diferentes culturas, foi visto que algumas divindades são representadas dentro de conchas ou com conchas em suas mãos, como Afrodite ou Durga, para dar alguns exemplos.



Hoje, mais do que letras, quero compartilhar um vídeo que explica perfeitamente o tema da espiral, então para finalizar este pequeno texto, quero dizer que, do meu ponto de vista, a vida é uma dança em espiral que nos mostra aquele movimento curvo é a coisa mais natural e essa expansão e contração são a dualidade que permite que a vida seja gerada e perpetuada.


Carolina


A Espiral: segunda parte do documentário Mundos internos, Mundos externos

Nome original: Inner Worlds, Outer Worlds

Data de lançamento inicial: 10 de outubro de 2012

Direção, roteiro e produção: Daniel Schmidt


Desfrutem! (Áudio em inglês com legendas em português)






Commentaires


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Este es el espacio en el que comparto la palabra para iluminar el camino que nos lleva a recorrer un viaje interno a través de diferentes símbolos...

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